sábado, 31 de janeiro de 2009

No Cárcere

Ansiedade virtuosa que tão pouco diz, clamo a ti por tempo, relativo rápido. Debaixo dum véu, onde te encontro? Pinheiros que deixam qualquer um sem sossego, sinuoso e longo é teu trajeto, estrada pra viver. A estática e estética que guardo em meu bolso, todo dia, de chuva ou sol, me mostra sonhos e fantasias. A polêmica e a modernidade, frontadas, tornaram-se combustível duma fogueira que, mesmo não ideal, não forma resíduos.

Ali tem uma ponte onde um morador nada ilustre, velho negro, de poucos dentes, olhos caídos e cabelos bem grossos, cria histórias. Senhor jocoso e amante do alcatrão, inebriante. Tudo o que dizes é fogo-fátuo, nos faz sentir tolos e envergonhados da própria crença um no outro. Noite sem sono daquela manhã, criada por ele, não mais venha me visitar.

Cada despedida de todo reencontro é envolvida de apego sem limite e os olhos longe estão, as almas se vão, os pensamentos sem não. Dum lado a mãe de todas as esperanças e do outro o tronco da laranjeira. Pra frutificar, em pedras, o açoite tem que vir e calejar. Pra colher, os frutos tem época, um de cada vez, quando maduros o bastante. Unir e pensar, de alma e sentimento, com a vontade de, com os frutos e muito açúcar, doce fazer e nunca mais perder.

2 comentários:

L.M. disse...

aameeeei o blog,
akee,
nova postageem no maloides,da uma olhadinha beeijao,L&M
http://maloides.blogspot.com/

Anônimo disse...

Não pude deixar de dar aquele gostoso riso de satisfação e contentamento no final do texto...e sabes, assim ia ser... Doce? Nossa, puro deleite... a gente vai levando...mesma sensação que a melodia dessa música me dá...sou eu, Iracema, Iracema voou.