Ai, Doralinda. Onde e por que
quando, assim te vim, um presente divino,
me disseste de teu amor e não de como amar-te?
Ai, Doralinda! Caiu do céu o verde dos teus olhos.
Ai, Doralinda. Você, que eu, mais
velha, não me disse como cantar-te uma ode na tua ressurreição,
me faz chorar pelo dia de amanhã,
a tua embriaguez sem pecado.
Por esta vida já me basta tua necessidade,
sozinho viver num mundo líquido e áureo.
A tormenta açoita o navio, ancorado e de proa ao mar aderna
por aqui nao ter como mais desbravar os sete mares,
corações de teus filhos, Doralinda!
Ai, Doralinda! Sê-de tu e volta pros nossos braços.
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