quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Doralinda

Ai, Doralinda. Onde e por que

quando, assim te vim, um presente divino,

me disseste de teu amor e não de como amar-te?

Ai, Doralinda! Caiu do céu o verde dos teus olhos.




Ai, Doralinda. Você, que eu, mais

velha, não me disse como cantar-te uma ode na tua ressurreição,

me faz chorar pelo dia de amanhã,

a tua embriaguez sem pecado.




Por esta vida já me basta tua necessidade,

sozinho viver num mundo líquido e áureo.

A tormenta açoita o navio, ancorado e de proa ao mar aderna

por aqui nao ter como mais desbravar os sete mares,

corações de teus filhos, Doralinda!



Ai, Doralinda! Sê-de tu e volta pros nossos braços.

Nenhum comentário: