quarta-feira, 29 de julho de 2009

O Direito À Vida na UE

Nos jardins de Belém existe um painel de azulejos alusivo à Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, promovido, entre o outras entidades, pelo Centro de Informação Jacques Delors e pela Junta de Freguesia de Sta. Maria de Belém.

O painel até é original e a mensagem importante. A curiosidade está na interpretação que se faz do artigo 2.º daquela Carta segundo o qual “Todas as pessoas têm direito à vida. Ninguém pode ser condenado à morte, nem executado.”



A "criança" que ilustrou este fê-lo de forma original o que me leva a dizer "abençoados pais que geram crianças tão esclarecidas"

domingo, 26 de julho de 2009

Chicória-maria e um bando de bolinhos de carne.

Pensando sobre o que faz me bem e o que me faz mal, vi minha saúde indo e vindo, pra lá e pra cá, como um pássaro ao fim de tarde. Por que precisamos nos preocupar tanto com o bem-estar e o bom funcionamento do nosso corpo? Não seria mais fácil vivermos sempre com um pouquinho a mais, sem nos preocupar com a balança, colesterol, triglicerídios, pressão sanguínea, ateromas e afins? A escravidão do dia-a-dia-frenético-sedentário é o Lenin dos dias de hoje e a balança é Stalin botando em prática o primeiro.



Tempos atrás, quando não existia wafer, chips, hamburger e fast-food, se vivia em paz consigo mesmo.



Tempos adiante, quando quando alface for obejto de museu, arroz integral for apenas tema de tese de doutorado, grama for artigo sintético destinado a animais herbívoros, os ninhos dos pássaros forem feitos em árvores plásticas e não se saber o que é chicória, almeirão, pequi e tantos outros, perguntarão a um homem remanescente de outros tempos, morador de uma casota, que comeu cenoura sem ser coelho e não conheceu banana-nanica na literatura, como era a vida sem sobrepeso, infarto aos 40, boa circulação e sem problemas de pulmão.