quinta-feira, 29 de abril de 2010

Assistindo ao meu próprio velório pensei:

Aprende-se em um dado momento da vida como se divetir sozinho. Ser feliz também está nessa, estar completo não entra nesse jogo.

A busca incessante pelo autoconhecimento, pela liberdade e capacidade total de expressão, de ser capaz de se enfrentar, enfrentando assim suas próprias inseguranças e rompendo limitações quebram a barreira do privado. De forma gradual a leitura, das mais diversas áreas, sem preconceitos e com um direcionamento preciso, contudo flexível, é a chave mestra da atenção, zelo e preocupação com o bem estar do próprio corpo, mente e espírito.

Rever conceitos, palavras magna que mamãe sempre nos fala. Ampliar horizontes, realmente, produto da leitura e da convivência com as mais diversas pessoas.

Debaixo de cada pele existe um ser único e mágico, muito mais interessante do que o exterior se mostra, mesmo que, para determinados padrões, nada flua e condiza com o que esperamos. Ninguém é totalmente desprovido de conteúdo, normalmente só não tem a mínima condição de transmitir e sustentar assuntos por um espaço de tempo satisfatório. É aí que o mundo gira, os lençóis caem, as luzes se apagam, o refrigerante perde o gás, e todo mundo perde o tesão no ícone sexual do colégio, da academia, que se conheceu na rua, no supermercado, na sala de espera do consultório do dentisa, que pensou-se gostar algum dia, e mostra que as sinapses interpessoais estão rompidas.

Um comentário:

Bela disse...

E é aí que a gente dança Magal.
Um beijo