Meu caro amigo, sem perdão,
és um símbolo dum país sem nação,
desinteresse meu não tem rumo,
e não é choro teu sumo
nem amor tua dor;
ontem foste mais que mais um,
amanhã nenhum desamor.
E o que me parecia perfeito
caiu desse jeito sem perdão,
e tinha cá pra mim que eu era da pesada;
mesmo que toda a miséria me fizesse menor
ainda seria bom;
e as águas, que tantos segredos sabem,
te diriam mais do que sabemos.
Larga o dia, e passa com seu vestido grená,
um dia chove, outro dia bate sol,
e a gente vai clamando por aí,
venho atiçar suas saudades,
sem a cachaça e a aqui vão jogando futebol.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
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2 comentários:
esse poema é coisa de comunista maconheiro!
HAHAHA
que bonitéénho, o eduardo escreve poeminhas de amor!
assim tu casa logo logo!
mui belo
becitos muchacho
é, muito bonito!
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