domingo, 26 de julho de 2009

Chicória-maria e um bando de bolinhos de carne.

Pensando sobre o que faz me bem e o que me faz mal, vi minha saúde indo e vindo, pra lá e pra cá, como um pássaro ao fim de tarde. Por que precisamos nos preocupar tanto com o bem-estar e o bom funcionamento do nosso corpo? Não seria mais fácil vivermos sempre com um pouquinho a mais, sem nos preocupar com a balança, colesterol, triglicerídios, pressão sanguínea, ateromas e afins? A escravidão do dia-a-dia-frenético-sedentário é o Lenin dos dias de hoje e a balança é Stalin botando em prática o primeiro.



Tempos atrás, quando não existia wafer, chips, hamburger e fast-food, se vivia em paz consigo mesmo.



Tempos adiante, quando quando alface for obejto de museu, arroz integral for apenas tema de tese de doutorado, grama for artigo sintético destinado a animais herbívoros, os ninhos dos pássaros forem feitos em árvores plásticas e não se saber o que é chicória, almeirão, pequi e tantos outros, perguntarão a um homem remanescente de outros tempos, morador de uma casota, que comeu cenoura sem ser coelho e não conheceu banana-nanica na literatura, como era a vida sem sobrepeso, infarto aos 40, boa circulação e sem problemas de pulmão.

Um comentário:

Anônimo disse...

É como uma faca de dois gumes. O homem, por almeijar uma vida mais prática, criou os alimentos enlatados, os pratos prontos, os fasts foods. Em contra partida, ele ganhou problemas de coração,dores nos joelhos. Vemos as pessoas comendo pizza durante a noite,se matando de manhã na academia. Utilizando desculpas para fumar e comer doces o tempo todo. " preciso relaxar". O ser humano, mais uma vez, complicou aquilo que era para ser simples. Sorte dos nossos bisavós, que plantavam e colhiam, aquilo que comiam.