sábado, 14 de junho de 2008

Distante...

Com tantos motivos, com tanta coisa, podia ficar longe dela, para sempre. Só o céu nos separa, só a vida nos guia, nem Deus sabe pronde, eu, menos ainda.

Aqui no cais ficam meus navios, de proa ao mar, ancorados e prontos para partir. Lá não tem mar, lá não tem nada, lá encontro-me com minha alma, meu coração. Meu corpo, hoje, perdido num mar frio e cheio de rochedos, já pôde, por diversas vezes, encontrar o brilho das estrelas negras apenas olhando através das escotilhas desse alto barco, sepultado onde, os pracinhas, de braços cruzados, deixam de lado seus deveres e não protegem à ninguém.

O equador não somos nós, é uma dura batalha contra nós mesmos, contra nosso passado, futuro e à favor de outros que nem ao menos sabem quem somos. Navego para o norte e, depois de traspassados os dois mundos, mais uma longa jornada de mesma duração até meu porto-seguro.

Subo ao nono pico de uma cordilheira de catorze. Feliz. Mais feliz ao pé da serra, num pequeno degrau, recostado na pedra férrea que, coberta de neve, esconde o óxido de anos que ainda correm.

3 comentários:

Anônimo disse...

iNossa hein..!!
nao conhecia esse teu lado poeta..!!
muito lindo, muito mesmo..!!
esta beem romantico heein..!!
hahaahah
Beeeeeijao.

Laiz Valim disse...

Parabéns pelo Blog
Pelo romantismo ;)
Sucessos com seu blog
Se quiser trocar link eh sph falar
ah e se puder visita o meu, acabei de começar
donalaueseublog.blogspot.com
BjOs!

Laiz Valim disse...

Tbm jah estah Linkado!!!
Vou tah sempre dando uma olhadinha aí!!
E visite sempre o meu tbm!!!
Bjos!!